Um dos principais rendimentos das aldeias desta região ficou seriamente comprometido este ano. Calor fora de tempo, chuva diluviana e outras condicinantes fizeram desta safra uma das piores dos ultimos anos.
Para o ano será melhor!! Se a "tinta" e o Câncro não acabarem de vez com os nossos castanheiros.
domingo, 8 de novembro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
A Marcha das Obras!


Estão quase concluídas, as obras de restauro e melhoramento da Igreja de Edral.
O resultado final está à vista! Mais moderno, utilizando materiais outrora inexistentes, nota-se um esforço por manter as caracteristicas originais do monumento.
Eu pessoalmente não teria ido tão longe e deixaria alguns traços de ruralidade que tanto contribuiam para a autenticidade deste espaço.
Deixo fotos!!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Estudo
Trás-os-Montes é a região mais pobre da UE
Diário Económico 23/07/09 13:26
"São visíveis situações de pobreza extrema, privação e precariedade".
Um estudo do Centro de Estatística da Associação Nacional das PME e da Universidade Fernando Pessoa indica que Trás-os-Montes é a região mais pobre da União Europeia.
O "Estudo sobre a Pobreza na Região Norte de Portugal", elaborado para a Comissão Europeia, indica que a região Norte é a mais pobre de Portugal e está entre as 30 mais pobres das 254 regiões da UE a 25, enquanto que Trás-os-Montes é classificada como a Sub-Região mais pobre da UE a 27.
Segundo o mesmo documento, enquanto em 2005/2006 havia cerca de 693 000 pobres na região, em 2009, existia cerca de um milhão, "resultado do encerramento de muitas unidades fabris e falência de outras empresas que levaram ao despedimento de milhares de trabalhadores com a consequente redução dos seus rendimentos".
O presidente da Associação Nacional das PME, Fernando Augusto Morais, considerou que as conclusões do estudo são "surpreendentes", tendo em conta o investimento comunitário que foi canalizado para a região, através do Quadro Comunitário de Apoio III.
"No ano 2000, as duas sub-regiões do Minho e Alto Douro e Trás-os-Montes foram identificadas como as mais pobres da UE-15. Por isso, a União Europeia injectou na região Norte cerca de sete mil milhões de euros entre 2000 e 2006 para que houvesse um crescimento de 4,5% neste período, mas não só a região não cresceu como ainda por cima contém a sub-região mais pobre da UE-27", lembrou este responsável.
"O dinheiro investido não atingiu os objectivos", resumiu Fernando Augusto Morais, criticando o "desperdício".
O presidente da Associação considerou que é necessário responsabilizar as entidades responsáveis pela execução destes programas e o Estado e sublinhou que "os contribuintes europeus vão querer saber como foi aplicado este dinheiro".
"São visíveis situações de pobreza extrema, privação e precariedade", aponta o mesmo relatório, salientando que "a face mais visível desta 'nova pobreza' é o aumento dos pedidos de ajuda alimentar junto das instituições de solidariedade social, muitas vezes, na sombra do anonimato onde se identificam professores desempregados e muitos outros técnicos superiores
Trás-os-Montes é a região mais pobre da UE
Diário Económico 23/07/09 13:26
"São visíveis situações de pobreza extrema, privação e precariedade".
Um estudo do Centro de Estatística da Associação Nacional das PME e da Universidade Fernando Pessoa indica que Trás-os-Montes é a região mais pobre da União Europeia.
O "Estudo sobre a Pobreza na Região Norte de Portugal", elaborado para a Comissão Europeia, indica que a região Norte é a mais pobre de Portugal e está entre as 30 mais pobres das 254 regiões da UE a 25, enquanto que Trás-os-Montes é classificada como a Sub-Região mais pobre da UE a 27.
Segundo o mesmo documento, enquanto em 2005/2006 havia cerca de 693 000 pobres na região, em 2009, existia cerca de um milhão, "resultado do encerramento de muitas unidades fabris e falência de outras empresas que levaram ao despedimento de milhares de trabalhadores com a consequente redução dos seus rendimentos".
O presidente da Associação Nacional das PME, Fernando Augusto Morais, considerou que as conclusões do estudo são "surpreendentes", tendo em conta o investimento comunitário que foi canalizado para a região, através do Quadro Comunitário de Apoio III.
"No ano 2000, as duas sub-regiões do Minho e Alto Douro e Trás-os-Montes foram identificadas como as mais pobres da UE-15. Por isso, a União Europeia injectou na região Norte cerca de sete mil milhões de euros entre 2000 e 2006 para que houvesse um crescimento de 4,5% neste período, mas não só a região não cresceu como ainda por cima contém a sub-região mais pobre da UE-27", lembrou este responsável.
"O dinheiro investido não atingiu os objectivos", resumiu Fernando Augusto Morais, criticando o "desperdício".
O presidente da Associação considerou que é necessário responsabilizar as entidades responsáveis pela execução destes programas e o Estado e sublinhou que "os contribuintes europeus vão querer saber como foi aplicado este dinheiro".
"São visíveis situações de pobreza extrema, privação e precariedade", aponta o mesmo relatório, salientando que "a face mais visível desta 'nova pobreza' é o aumento dos pedidos de ajuda alimentar junto das instituições de solidariedade social, muitas vezes, na sombra do anonimato onde se identificam professores desempregados e muitos outros técnicos superiores
terça-feira, 5 de maio de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
www.edral.com.br
Sim! No Brasil, mais exactamente em São Paulo, existe uma Empresa com o nome Edral.
Dedica-se ao comercio de Electro-Bombas para a industria.
Será algum conterrâneo emigrante que quis honrar a sua terra dando o seu nome à Empresa?
Vou explorar!!
Dedica-se ao comercio de Electro-Bombas para a industria.
Será algum conterrâneo emigrante que quis honrar a sua terra dando o seu nome à Empresa?
Vou explorar!!
Lenda de Santiago
“Em éra remota, vivia em Edral, região de Lomba, abastado fidalgo de nobre solar. — Os amores que, a ocultas, mantinha com formosa aldeã, levavam-no a combinar frequentes idílios no lugar de Ribas, na encosta íngreme da margem direita do Rio Rabaçal. Certo dia, o nobre fidalgo saiu à caça: - Depois de bater a mata espêssa de urzes, medronheiros e xardões (nome dado ao quercus illex), com os fogosos podengos, sentou-se sôbre uma faga, relanceando a vista pela selva em flôr, para ver se o oscilador de algum arbusto lhe denunciava a presença da bela aldeã. — O sol já havia fugido do monte fronteiro, a noite ia caindo quieta e taciturna; lá em baixo, no sopé do fraguedo informe, o rio sussurrava, coleando as puidas rochas, quando surgiu da montina escura (bosquete, termo regional) o vulto donairoso da linda serrana. — Aproximam-se. Êle, galanteador e apaixonado, ela, mais gentil e carinhosa que nunca, descem lentamente por carreirão estreito (carreiro, atalho) em direcção a uma clareira próxima. — O fidalgo, tirando do bornal lauta merenda, que entregou à moçoila, procura em volta lavada pedra para que lhes servisse de mesa. Mas, horrível visão! Quando se ajoelhou para assentar a provisória mesa, pôde observar que as pernas da formosa aldeã eram de cabra. — Levanta-se para fugir, chama os podengos; - mas ela, enlaçando-o nos braços fortes, esforça-se por arrastá-lo até à beira do alto precipício, para o lançar na corrente caudalosa do rio; - êle, porém, percebendo o risco que lhe corre a vida, sem fôrças, desfalecido, já no cume da elevada penedia, lembra-se de Deus e dos santos, e, em voz rouca, exclamou com intensa fé: - «Senhor Santiago Menor, velei-me! Hei-de erigir, neste mesmo lugar, uma capela em vossa honra!»
De repente, uma espada chamejante scintilou à luz baça do crepúsculo; e o fidalgo só pôde ver um horrível demónio a chispar lume pelas largas narinas, que se precipitou no rio, soltando imprecações infernais.
Regressando o fidalgo a casa, passados dias mandou construir uma capela em honra do glorioso bemfeitor”.
In Folklore do Concelho de Vinhais, do Padre Firmino Martins
De repente, uma espada chamejante scintilou à luz baça do crepúsculo; e o fidalgo só pôde ver um horrível demónio a chispar lume pelas largas narinas, que se precipitou no rio, soltando imprecações infernais.
Regressando o fidalgo a casa, passados dias mandou construir uma capela em honra do glorioso bemfeitor”.
In Folklore do Concelho de Vinhais, do Padre Firmino Martins
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